Viajar é sempre uma experiência carregada de expectativas, roteiros cuidadosamente planejados e aquela ansiedade boa de conhecer novos lugares. Mas, muitas vezes, são justamente os imprevistos que transformam a viagem em algo ainda mais marcante e inesquecível. Afinal, nem sempre as coisas saem como imaginamos — e tudo bem. Situações fora do nosso controle podem abrir espaço para descobertas surpreendentes, experiências que jamais teríamos colocado no roteiro.
Um bom viajante sabe: estar aberto a essas vivências é tão importante quanto ter um planejamento bem feito.
Foi exatamente isso que aconteceu comigo quando viajei para a Espanha no final de abril de 2025. O destino final era Barcelona, mas, ao desembarcar em Madri, um grande apagão afetou diversas regiões da Europa e me obrigou a permanecer por alguns dias na capital espanhola. Aquilo que parecia um contratempo se revelou uma oportunidade incrível de explorar a cidade de forma espontânea e intensa.

Perder-me pelas ruas vibrantes de Madri, experimentar sabores locais, conhecer praças, museus e interagir com os moradores me fez perceber a dádiva inesperada que eu havia recebido. A viagem ganhou uma dimensão nova, muito mais rica e autêntica. Essa experiência reforçou, ainda mais, a importância de manter a mente aberta: muitas vezes, o melhor da jornada não está no destino final, mas no caminho e nas surpresas que ele nos oferece.

Comecei a olhar para a viagem de outro jeito, buscando vivências mais exclusivas e próximas do cotidiano local, mesmo que isso significasse — ou justamente por isso — fugir um pouco (ou totalmente) das atrações mais tradicionais.
Quem diria que um dia eu passaria uma manhã tranquila degustando vinhos, queijos, tapas e frutos do mar no Mercado de San Miguel? E mais: ouvindo os próprios expositores explicarem, com entusiasmo, as histórias e os sabores por trás de cada delícia que eu experimentava.

Ou ainda, me veria caminhando por cenários que conhecia de séries que amo assistir, como Valéria, da Netflix, baseada nos romances de Elísabet Benavent e ambientada justamente em Madri. Passear pela Gran Vía, tomar um brunch no restaurante Frida, curtir os bares de Chueca — bairro onde vive a protagonista — me transportou para dentro dessa crônica madrilenha sobre amor, cotidiano e os dilemas da vida adulta.

Viver tudo isso me fez perceber também o quanto é essencial contar com uma boa equipe de agentes de viagem. Eles fazem toda a diferença nesses momentos: ajudam a reorganizar a logística, oferecem suporte e segurança para que o viajante possa simplesmente aproveitar o momento, sem preocupações. O imprevisto, assim, deixa de ser um problema e passa a ser uma oportunidade única de crescimento pessoal e enriquecimento cultural.
Nessa viagem, pude aproveitar experiências incríveis com o suporte da equipe da OTC, que facilitou todo o processo e me ajudou a encontrar as melhores vivências. Uma dica especial? Não deixe de explorar os tours gastronômicos, como os roteiros de bares de tapas e degustações de vinhos disponíveis na plataforma — são experiências que, com certeza, tornam qualquer viagem muito mais saborosa e memorável.

No fim das contas, viajar é, sobretudo, um exercício de entrega. É sobre permitir-se viver o que não estava no roteiro, acolher o inesperado e transformar imprevistos em histórias que levaremos para sempre. E essa, talvez, seja a maior beleza de qualquer viagem: perceber que, mais do que lugares, colecionamos momentos, encontros e emoções que nos transformam.

Então, da próxima vez que algo sair dos trilhos, respire fundo, abra um sorriso… e aproveite. Pode ser justamente aí que a sua melhor história vai começar.
Por Matheus Jesus – Bussiness Adviser na SMI.