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Cultura out 15, 2025

Você sabe de onde surgiram os mascotes da Copa do Mundo?

Os craques em campo não são as únicas estrelas que brilham em uma Copa do Mundo. Desde 1966, quando a tradição começou, os mascotes se tornaram presença garantida nos Mundiais, conquistando torcedores e, principalmente, crianças. Com o tempo, esses personagens deixaram de ser apenas figuras simpáticas: viraram poderosas ferramentas de marketing, impulsionando vendas de produtos oficiais e fortalecendo a imagem do evento.

Mas o papel dos mascotes vai muito além do comércio. Eles são verdadeiros embaixadores culturais do país-sede, refletindo sua fauna, sua história e seu espírito, acolhendo torcedores de todas as idades e transformando a festa do futebol em uma experiência ainda mais envolvente.

Leão “Willie”, primeiro mascote da história das Copas do Mundo. Fonte: CNN Brasil

A origem

A ideia de criar personagens que representassem marcas ou eventos remonta ao final do século XIX, com a Revolução Industrial e a evolução das técnicas de impressão que permitiram o uso de imagens junto aos textos nos jornais. Um dos primeiros exemplos é o Senhor Aveia Quaker, mascote da Quaker Oats Company, usado desde 1877. Aos poucos, essas figuras evoluíram para animais, plantas e objetos animados, ganhando vida e conquistando o público com seu carisma e, décadas depois, encontraram espaço no universo esportivo.

Copa do Mundo 2026: Maple, Zayu e Clutch

Fonte: FIFA

Para o Mundial de 2026, que promete ser o maior da história com 48 seleções e 104 partidas, os mascotes já foram revelados. Cada um representa a fauna e a cultura de seu país-sede:

  • Maple, o alce goleiro, simboliza a vida selvagem, a força e a natureza do Canadá.
  • Zayu, o jaguar mexicano, tem seu nome inspirado no náuatle, língua dos astecas, e significa “jovem”, refletindo a tradição e a energia do México.
  • Clutch, a águia que veste a camisa 10, é o símbolo oficial dos Estados Unidos, combinando imponência e espírito esportivo.

O Mundial acontecerá entre junho e julho de 2026, em 16 cidades de Canadá, México e Estados Unidos, incluindo 6 partidas em San Francisco (5 jogos da fase de grupos, e uma oitavas de final), prometendo levar a festa do futebol a um público global ainda maior.

Escrito por Rodrigo Ribeiro, Marketing na SMI.