Na entrevista publicada pela Sumaúma, a artista, escritora e porta-voz do povo Yanomami Ehuana Yaira compartilha uma visão profunda e ancestral sobre a relação entre corpo, território e espiritualidade. Em uma fala carregada de sensibilidade e força, ela revela como, para as mulheres de seu povo, a floresta e o corpo feminino são uma só existência — indissociáveis, interligados, sagrados.
Ehuana foi a primeira mulher Yanomami a discursar publicamente na Europa, durante o ciclo “A Floresta É Mulher”, promovido pelo Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona. Em um contexto em que os povos originários têm sido historicamente silenciados, sua presença e sua voz representam um gesto de resistência e afirmação.
A entrevista, conduzida pela jornalista Eliane Brum, é um convite à escuta profunda. Nela, Ehuana fala sobre o impacto da invasão de garimpeiros no território Yanomami, os traumas causados ao seu povo, a força das mulheres indígenas e a importância de preservar não apenas a floresta, mas também os modos de vida que nela resistem há milênios.
Mais do que uma conversa, este é um testemunho comovente e necessário — sobre memória, dor, cura e continuidade.
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