Em 2025, o cinema brasileiro conquistou de vez o coração do público, e do mundo. Com prêmios inéditos, reconhecimento internacional e novas políticas de incentivo à produção nacional, o audiovisual se consolidou como o “esporte nacional” do momento, movimentando conversas, redes sociais e salas de cinema com a mesma paixão dedicada ao futebol.
O sucesso não veio por acaso. Neste ano, o Brasil brilhou nos principais festivais de cinema do mundo, reafirmando o talento de seus artistas e a força de suas narrativas:
- “Ainda Estou Aqui” – levou para casa o Oscar de Melhor Filme Internacional, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz (Fernanda Montenegro), emocionando o mundo com sua delicadeza e potência.
- “O Último Azul” (estreia nos cinemas em 28 de agosto 2025) – filme estrelado por Rodrigo Santoro e Denise Weinberg, arrebatou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim, encantando a crítica com uma abordagem poética e profundamente brasileira.
- “O Agente Secreto” (estreia nos cinemas em 06 de novembro 2025) – venceu em Cannes, recebendo os prêmios de Melhor Direção para Kleber Mendonça Filho e Melhor Ator para Wagner Moura, colocando o cinema de gênero brasileiro em evidência como nunca antes.
Essas conquistas são mais do que troféus, representam o reconhecimento do talento brasileiro em escala global. A resposta internacional a essas obras aplaude uma geração de profissionais criativos e resilientes que, mesmo após anos de falta de incentivo, continuam produzindo com excelência.
Cota de Tela: Uma Política que Impulsiona
A boa fase do cinema nacional também é impulsionada por um novo capítulo de política cultural. O governo regulamentou, em decreto publicado em 20 de dezembro, a obrigatoriedade de reserva para filmes brasileiros nas salas de cinema em 2025, a chamada “cota de tela”.
Essa medida garante visibilidade para produções locais, estimula novos investimentos e encoraja narrativas que falam diretamente ao público brasileiro. É uma forma concreta de apoiar o setor audiovisual, que tem demonstrado enorme qualidade e potencial de alcance.
Cultura como Soft Power
Mais do que entretenimento, o cinema funciona como uma poderosa ferramenta de soft power, valorizando a identidade cultural brasileira, atraindo investimentos internacionais, despertando curiosidade turística e reforçando o Brasil como uma potência criativa. Cada filme que cruza fronteiras carrega consigo traços da nossa história, nossa diversidade e nossas emoções.
Em um cenário global cada vez mais atento à autenticidade, o Brasil oferece justamente isso: histórias verdadeiras, carregadas de humanidade, contadas com talento e emoção.
Que venha mais cinema nacional nas telas e nos corações, porque o mundo quer ver o Brasil em cena.
Por Igor Romeu – CMO na SMI.