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Cultura nov 26, 2024

Primeira vez em Amsterdã: os encantos da cidade das bicicletas, dos canais e dos museus

Lugares para visitar em dois dias na cidade e sem pressa.

Conhecer Amsterdã sempre esteve na minha lista de desejos, e finalmente tive a oportunidade de explorar essa cidade tão charmosa, conhecida por suas bicicletas, canais e uma rica história cultural. Dois dias parecem pouco, mas a verdade é que a cidade é compacta e fácil de ser explorada a pé, de bicicleta ou mesmo de transporte público, o que facilita os deslocamentos e economiza tempo. Neste relato, compartilho um pouco das minhas andanças pela capital holandesa.

Um dos belíssimos canais da cidade com sol da manhã. Foto: Júlia

Dia 1

Caminhada pelo Vondelpark
Comecei o dia caminhando por dentro do Vondelpark até a Praça dos Museus. O parque é lindo e, pelo menos nesse dia, não estava cheio e aparetemente com poucos turistas. Havia muitas pessoas correndo, caminhando com cachorros e com crianças nos carrinhos cobertos. Vale a pena visitá-lo, é um lugar muito bonito.

Vondelpark. Foto: Júlia

Museu do Van Gogh
Cheguei na Praça dos Museus (Museumplein) e fui até a fila do Museu do Van Gogh. A dica aqui é comprar o ticket com antecedência. Eu havia comprado há umas 3 semanas. Este é um dos museus mais concorridos e se deixar para comprar na hora, não tem disponível.

Museu do Van Gogh. Foto: Unsplash

Fiz a visita com um áudio guia em português e valeu muito a pena! A narração e a interface do aparelho são ótimas. Além disso, as explicações sobre as obras e a vida do pintor deixam a visita muito mais rica. Você sai do museu conhecendo sua via e obra com detalhes.

Visão geral: Amei o museu, são 4 andares com mais de 200 pinturas e mais de 500 desenhos e cartas do artista, entre elas, ícones como seus autorretratos, Os Girassóis, Quarto em Arles, Os Comedores de Batatas e muitas outras. A Noite Estrelada, infelizmente, não está em Amsterdã, e sim, no MoMa de Nova York. Reserve pelo menos 2 horas para a visita.

Centro histórico, ruazinhas e canais
Dali, seguimos a pé para o centro histórico. Foram mais uns 20 minutos de caminhada. E ao chegar na região, começa a inevitável sessão de fotos com os lindos canais de fundo. Por sorte o dia estava ótimo, sem chuva e até com um solzinho tímido. Cada canal parece mais lindo que o anterior e as fotos ficam belíssimas. Caminhamos por ali observando as lojas locais misturadas às grifes internacionais. Muitas galerias de arte, cafés, confeitarias e bares. As ruas estreitas tem um charme único e caminhar por ali é uma delícia.

Damrak, um píer de onde saem diversos passeios de barco pelos canais. Foto: Júlia

Dica! Em uma travessa menor e com pouca gente encontramos Vleminckx Sausmeester, a tradicional batata frita belga que muitos juram ser a melhor da cidade. O local, que existe desde 1957, é só um balcão e o único produto à venda é batata frita em um cone de papel, que pode ser comprada em 3 tamanhos diferentes. O diferencial fica pelos mais de 28 molhos que você pode escolher e são colocados com muita generosidade nas batatas. Se é a melhor da cidade, eu não sei, mas são deliciosas!
Fica na Voetboogstraat 33.

A batata belga com muito molho. Foto: Júlia

Por fim, caminhamos até a praça do Palácio Real.

Praça onde está o Palácio Real de Amsterdam. Foto: Júlia

Dia 2

Passeio de bicicleta
Baixei o aplicativo Donkey Republic, que é a principal forma de alugar bicicletas de forma prática e barata em Amsterdã. O valor do aluguel depende de quantas horas ou dias você decidir ficar com a bicicleta e pode variar de EUR 10 por 24 horas a EUR 25 pela semana toda.

O tempo frio castiga um pouco para andar de bicicleta, mesmo assim vale a pena ter essa experiência em Amsterdã. A bicicleta aqui é um meio de transporte real, as ruas são bem sinalizadas e há muito respeito pelos ciclistas. Contudo, é preciso ficar bem atento às sinalizações, trocas de faixas, conversões e dar passagem para os outros ciclistas, que se irritam bastante se você comete alguma gafe ou está muito lento. Além disso, motos pequenas dividem o mesmo das bicicletas, então é preciso ter cuidado.

Canal próximo à Casa de Anne Frank

Casa de Anne Frank
O primeiro passeio do dia foi para a Casa de Anne Frank, um museu dedicado à memória da jovem judia alemã que ficou famosa por seu diário escrito durante o Holocausto. O local é o edifício onde Anne, sua família e outros quatro judeus se esconderam dos nazistas entre julho de 1942 e agosto de 1944.

A casa foi preservada e transformada em museu em 1960. Hoje, o museu inclui o anexo secreto, documentos históricos, entrevistas gravadas e objetos que ajudam a contar a história de Anne e as consequências do Holocausto.

Dica: também comprar o ingresso com algumas semanas de antecedência, pois é um local bastante concorrido e pequeno, portanto, entram poucas pessoas por vez.

O diário original de Anne Frank, exposto na casa-museu em Amsterdam. Foto: Júlia

Bicicleta até a próxima parada
Peguei a bicicleta novamente e fui até meu próximo destino, o Eye Filmmuseum. De bicicleta até lá foram uns 15 minutos, contando a travessia da balsa.

Eye Filmmuseum
Um dos museus mais incríveis de Amsterdam fica em um edifício supermoderno à beira da água, cruzando o canal a partir da estação central.

Foto: Ruben Hanssen na Unsplash

O museu conta a história das reproduções de filme e como elas se desenvolveram nas diversas partes do mundo até chegarem ao cinema como conhecemos hoje. Também há diversos equipamentos, filmes e documentários em exibição, além de exposições permanentes e temporárias.

Área do café e convivência do museu. Supermoderno e agradável. Foto: Júlia

Dica: a balsa que cruza o canal a partir da Estação Central é gratuita!

A Estação Central é enorme e parece um palácio. Por fora, sua arquitetura é bem preservada e por dentro é bastante moderna, com lojas, serviços, restaurantes e cafés. Foto: Júlia

NDSM-Werf
À tarde, parti para a Estação Central e, dali, tomei uma balsa gratuita (!) até o NDSM-Werf, na região norte de Amsterdam. O local era um enorme barracão industrial onde os barcos e navios eram construídos, mas acabou sendo fechado.

Foto: Mitchel Willem Jacob Anneveldt na Unsplash

Desde os anos 2000 começou uma revitalização no galpão e toda área ao redor. Hoje, o NDSM é repleto de grafites e o antigo barracão abriga dezenas de pequenos negócios de arte, galerias, exposições, shows, além de cafés e restaurantes. Um local bem descolado e fora da rota comum dos passeios de Amsterdã.

Foto: Sabrina Nedjah, na Unsplash

Dica: para aproveitar melhor o passeio e conseguir ver os painéis de street art vá de dia. Fique atento que no inverno escurece cedo em Amsterdã, por volta das 17h já está praticamente escuro.

Dica de hospedagem: em Amsterdam, há dois hotéis incríveis da Design Hotels, o Sir Adam e o Sir Albert, ambos são excelentes opções para você e os seus clientes, com ambientes modernos, elegantes e serviço 5 estrelas.

Sir Albert Hotel fica em um edifício histórico a somente 600 metros da Praça dos Museus ou da Heineken Experience.

Sir Albert Hotel — A member of Design Hotels.

Já o Sir Adam Hotel fica do outro lado do canal a partir da Estação Central, no famoso edifício A’dam Lookout, bem em frente ao Eye Filmmuseum.

Sir Adam Hotel — A member of Design Hotels.

Por Júlia Guerra — Coordenadora de Marketing na SMI

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