Os craques em campo não são as únicas estrelas que brilham em uma Copa do Mundo. Desde 1966, quando a tradição começou, os mascotes se tornaram presença garantida nos Mundiais, conquistando torcedores e, principalmente, crianças. Com o tempo, esses personagens deixaram de ser apenas figuras simpáticas: viraram poderosas ferramentas de marketing, impulsionando vendas de produtos oficiais e fortalecendo a imagem do evento.
Mas o papel dos mascotes vai muito além do comércio. Eles são verdadeiros embaixadores culturais do país-sede, refletindo sua fauna, sua história e seu espírito, acolhendo torcedores de todas as idades e transformando a festa do futebol em uma experiência ainda mais envolvente.

A origem
A ideia de criar personagens que representassem marcas ou eventos remonta ao final do século XIX, com a Revolução Industrial e a evolução das técnicas de impressão que permitiram o uso de imagens junto aos textos nos jornais. Um dos primeiros exemplos é o Senhor Aveia Quaker, mascote da Quaker Oats Company, usado desde 1877. Aos poucos, essas figuras evoluíram para animais, plantas e objetos animados, ganhando vida e conquistando o público com seu carisma e, décadas depois, encontraram espaço no universo esportivo.
Copa do Mundo 2026: Maple, Zayu e Clutch

Para o Mundial de 2026, que promete ser o maior da história com 48 seleções e 104 partidas, os mascotes já foram revelados. Cada um representa a fauna e a cultura de seu país-sede:
- Maple, o alce goleiro, simboliza a vida selvagem, a força e a natureza do Canadá.
- Zayu, o jaguar mexicano, tem seu nome inspirado no náuatle, língua dos astecas, e significa “jovem”, refletindo a tradição e a energia do México.
- Clutch, a águia que veste a camisa 10, é o símbolo oficial dos Estados Unidos, combinando imponência e espírito esportivo.
O Mundial acontecerá entre junho e julho de 2026, em 16 cidades de Canadá, México e Estados Unidos, incluindo 6 partidas em San Francisco (5 jogos da fase de grupos, e uma oitavas de final), prometendo levar a festa do futebol a um público global ainda maior.
Escrito por Rodrigo Ribeiro, Marketing na SMI.