Você já se perguntou como seria uma virada de ano sem fogos de artifício? Essa pode ser a tendência no mundo nos próximos anos.
Nos Estados Unidos, muitas cidades já optaram por shows de drones no feriado do dia 4 de julho, o Dia da Independência Estadunidense.
O motivo é a preocupação com o meio ambiente, já que os fogos de artifício causam diversos impactos negativos, como:
- Aumento da poluição do ar por material particulado, que pode afetar a saúde humana e animal.
- Emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, que contribuem para as mudanças climáticas.
- Geração de resíduos sólidos, como papelão, madeira, argila e plástico, que compõem 60–75% de um fogo de artifício.
- Perturbação do sossego público, especialmente para os cães e outros animais sensíveis ao barulho.
Os drones, por outro lado, são silenciosos e não emitem poluentes. Eles também podem criar formas e cores variadas no céu, criando um espetáculo visual impressionante.
No entanto, os drones também têm suas desvantagens. Eles são mais caros do que os fogos de artifício e dependem das condições climáticas para funcionar bem. Além disso, eles podem representar um risco à segurança aérea se não forem bem controlados.
Por isso, nos Estados Unidos, os dois tipos de shows coexistiram no Dia da Independência. Algumas cidades, como Aspen e Steamboat Springs no Colorado, escolheram os drones para evitar incêndios florestais. Outras, como Nova York e Washington D.C., mantiveram a tradição dos fogos de artifício.
Os shows de drones estão se tornando cada vez mais populares em vários eventos pelo mundo, como o Super Bowl e as comemorações de Ano Novo. Motivo pelo qual o mercado de drones cresceu de praticamente nada em 2011 para US$ 1 bilhão em 2021.
E você, qual é a sua opinião sobre os shows de drones? Não se surpreenda ao ver um show de drones em Copacabana um dia desses.
Por Caíque Vinícius — Writer na SMI
